ALINE COÊLHO/HIPER NOTÍCIAS
O brutal assassinato da cantora e suplente de vereadora Santrosa, em Sinop (480 km de Cuiabá), no último domingo (10), ganhou a atenção do parlamento federal, após ser manchete de noticiários em todo o país. Em nota, assinada pela senadora Leila Barros (PDT-DF), líder da Bancada Feminina, as parlamentares cobraram das autoridades de segurança a "rigorosa e rápida apuração dos fatos".
O corpo da suplente, que era filiada ao PSDB, foi encontrado com sinais de violência extrema, decapitado e com os membros amarrados em uma região de mata do município. A Polícia Civil iniciou as investigações imediatamente, tratando o caso como um assassinato que pode ter ligação com o tráfico de drogas.
"Exigimos das autoridades estaduais e federais a apuração rigorosa e rápida dos fatos, garantindo justiça e segurança paras as pessoas LGBTQIAPN+ em nosso país. O Brasil permanece entre os países com o maior número de mortes de pessoas trans, uma realidade que deve ser enfrentada com políticas de proteção, educação e conscientização", disse a senadora Leila Barros (PDT-DF), líder da bancada feminina na Casa Legislativa.
O CASO
Santrosa foi encontrada decapitada com mãos e pés amarrados em uma região de mata em Sinop no último domingo (10). Segundo relatos feitos à polícia, Santrosa saiu de casa por volta das 11 horas de sábado (9) e não voltou mais. Ela já atuava como cantora e se candidatou a vereadora nas eleições deste ano pelo PSDB, mas não se elegeu e se tornou suplente.
Ela faria um show na noite do dia em que desapareceu, mas não compareceu ao evento. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte.
Conforme reportado , o delegado Bráulio Junqueiro revelou que Santrosa foi morta pela facção criminosa Comando Vermelho por estar vendendo drogas sintéticas sem autorização do grupo.