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Política Quarta-feira, 13 de Novembro de 2024, 10:44 - A | A

13 de Novembro de 2024, 10h:44 - A | A

Política / CASO SANTROSA

Bancada feminina no Senado cobra "rigorosa apuração" de assassinato de trans em MT

ALINE COÊLHO/HIPER NOTÍCIAS



O brutal assassinato da cantora e suplente de vereadora Santrosa, em Sinop (480 km de Cuiabá), no último domingo (10), ganhou a atenção do parlamento federal, após ser manchete de noticiários em todo o país. Em nota, assinada pela senadora Leila Barros (PDT-DF), líder da Bancada Feminina, as parlamentares cobraram das autoridades de segurança a "rigorosa e rápida apuração dos fatos".

O corpo da suplente, que era filiada ao PSDB, foi encontrado com sinais de violência extrema,  decapitado e com os membros amarrados em uma região de mata do município.  A Polícia Civil iniciou as investigações imediatamente, tratando o caso como um assassinato que pode ter ligação com o tráfico de drogas.

"Exigimos das autoridades estaduais e federais a apuração rigorosa e rápida dos fatos, garantindo justiça e segurança paras as pessoas LGBTQIAPN+ em nosso país. O Brasil permanece entre os países com o maior número de mortes de pessoas trans, uma realidade que deve ser enfrentada com políticas de proteção, educação e conscientização", disse a senadora Leila Barros (PDT-DF), líder da bancada feminina na Casa Legislativa.

O CASO

Santrosa foi encontrada decapitada com mãos e pés amarrados em uma região de mata em Sinop no último domingo (10). Segundo relatos feitos à polícia, Santrosa saiu de casa por volta das 11 horas de sábado (9) e não voltou mais.  Ela já atuava como cantora e se candidatou a vereadora nas eleições deste ano pelo PSDB, mas não se elegeu e se tornou suplente. 

Ela faria um show na noite do dia em que desapareceu, mas não compareceu ao evento. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte. 

Conforme reportado , o delegado Bráulio Junqueiro revelou que Santrosa foi morta pela facção criminosa Comando Vermelho por estar vendendo drogas sintéticas sem autorização do grupo. 

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