Repórter MT
Amália Barros, deputada federal eleita pelo Partido Liberal, criticou a nomeação de Aloizio Mercadante (PT) para a presidência do BNDES. Ela também classificou como “absurda” a votação da Câmara Federal que, na terça-feira (13), alterou a Lei das Estatais permitindo que o coordenador de campanha eleitoral possa assumir o cargo. A legislação atual não permite indicação nesses casos por um período de 36 meses.
“Estamos regredindo! Esse tipo de votação às escuras tem que acabar! Além disso, a indicação do Aloizio Mercadante para o BNDES assusta o mercado, assim como foi a escolha do Fernando Haddad para a Fazenda”, disse Amália que, ao assumir o mandato em 2023, pretende se tornar uma das principais vozes da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
A votação na Câmara Federal é de um projeto que muda a Lei das Estatais, reduzindo o período mínimo de desvinculação da estrutura decisória de partido político para que o indicado possa tomar posse em cargo de diretoria ou de conselho de administração de estatal.
Aloizio Mercadante atuou na campanha de Lula e coordenou a equipe de transição do novo governo. No mesmo dia da votação, Lula o anunciou como próximo presidente do BNDES, no que a parlamentar entende como um claro sinal de aparelhamento do Estado.
O projeto segue ao Senado, que pode derrubar o projeto de lei.
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