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Política Quinta-feira, 18 de Julho de 2024, 11:19 - A | A

18 de Julho de 2024, 11h:19 - A | A

Política / PROJETO POLÊMICO

Governador diz que sugestão de BRT a R$ 1 é ‘presepada’

Vinicius Mendes/GD



Mauro Mendes (União) afirmou que a sugestão do deputado estadual Lúdio Cabral (PT) de passagem a R$ 1 no BRT (Ônibus de Rápido Trânsito) é uma “presepada”. Apesar do projeto apresentado pelo parlamentar apontar a possível viabilidade desta tarifa, Mauro disse que isso só irá ocorrer se o valor do combustível também for R$ 1.

 

A proposta de Lúdio é que a passagem seja R$ 1 nos primeiros 5 anos de operação do BRT. Segundo o projeto, o Estado passaria a subsidiar R$ 3,95 por passagem, já que o valor atual da tarifa é de R$ 4,95. O total do subsídio anual será de R$ 40.764 milhões. O valor total, em 5 anos, seria de R$ 203.822 milhões e a sugestão é que este valor saia da venda dos vagões do VLT, que foi fechada em R$ 793 milhões.

“Presepada! Se a gasolina for R$ 1 e o óleo diesel for R$ 1, nós vamos ter BRT a R$ 1”, disse Mauro Mendes em entrevista na tarde de ontem (17).

A proposta gerou polêmica, principalmente após o atrito entre Lúdio e o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União). Ambos são pré-candidatos a prefeito da capital.

Botelho chegou a xingar e dar um empurrão em Lúdio durante uma sessão, após o pedido de urgência ao projeto ter sido rejeitado, segundo o petista por causa de uma manobra do presidente da Casa de Leis.

“Atritos são normais, desentendimentos são normais e eles não podem ser capazes, não deverão ser capazes de desestabilizar a imagem nem de um ou de outro”, avaliou Mauro.

Lúdio disse que Botelho se irritou porque o projeto atingiria os negócios do irmão dele, empresário do ramo do transporte coletivo, que ficaria com a gestão do BRT sem licitação. No dia seguinte ao da briga, Mauro anunciou que seria realizada uma licitação e afirmou que não tinha conhecimento sobre esta cláusula que dava a concessão à empresa do irmão de Botelho.

“Eu tomei conhecimento daquele contrato, que não é assinado pelo governador, então existem centenas, talvez milhares de decisões e de alçadas que não são do governador. Eu não tinha conhecimento daquilo, quando tomei conhecimento imediatamente nos posicionamos formalmente sobre isso, para que fosse anulado aquele contrato”.

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