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Política Quinta-feira, 27 de Julho de 2023, 13:31 - A | A

27 de Julho de 2023, 13h:31 - A | A

Política / APÓS DECLARAÇÃO DE LULA

Clubes de tiro não são o problema da violência no Brasil, diz Mauro

Pablo Rodrigo/Gazeta Digital



O governador Mauro Mendes (União) discorda da declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de que pretende fechar os clubes de tiro existentes no Brasil, mas que ainda não apresentou nenhuma proposta oficial. Mendes disse que teria que cumprir a lei, caso ela fosse homologada, mesmo intendendo que os clubes de tiro não são os responsáveis pela violência no país.  

“Eu não vejo que esses clubes de tiro sejam hoje um problema. E nós não precisamos desviar o foco. O foco da violência no país não é o clube de tiro, o foco é bandidagem que toma conta de norte a sul, são as facções”, disse o governador nesta quinta-feira (27).  

Mauro Mendes afirmou que terá que seguir o novo decreto, caso não haja mudança ou uma legislação regulamentado o assunto. “Não terá alternativa se não, cumprir”. O governador também cobrou que o governo federal faça uma ação contundente contra a violência.  

“Eu vou parabenizar também nessa direção. Agora, desviar o foco e fechar clube de tiro? Não vejo que isso seja um problema para melhorar a segurança pública no País”, completou.  

A declaração de Lula ocorre após a assinatura do decreto sobre o controle responsável de armas no país. Parlamentares da oposição iniciaram uma articulação para apresentar uma proposta de Decreto Legislativo para sustar os efeitos do decreto publicado no último dia 21 de julho.  

Dos 8 deputados, pelo menos 5 já assinaram a proposta. Coronel Fernanda (PL), José Medeiros (PL), Abílio Brunini (PL), Coronel Assis (União) e Amália Barros (PL), já incluíram os seus nomes como co-autores da proposta, que já ganhou adesão da bancada ruralista do congresso.  

Entre os principais argumentos é que o decreto impactará diretamente o setor das armas, gerando desemprego e fuga de investimento do setor. Assis afirma que os Clubes de Tiros serão prejudicados, e afetará a comercialização de munições.  

Quem também se posicionou contrário é a senadora Margareth Buzetti (PSD), que compõe a base do governo Lula no Senado. Em suas redes sociais, ela lamentou a assinatura do decreto, e afirmou que mesmo com várias reuniões, o governo não considerou o impacto negativo com possíveis perdas de emprego, ‘estimadas em pelo menos 40 mil pessoas apenas pela empresa Taurus, em toda sua cadeia produtiva’.    

“Essas medidas restritivas afetam diretamente chefes de família que dependem da indústria de armas e munições para sustentar suas casas. Diante disso, ainda acredito que é essencial promover um amplo debate entre especialistas, autoridades e a sociedade civil para encontrar soluções mais equilibradas”, disse.

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