Nova Mutum

day_122.png
26 de Dezembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

26 de Dezembro de 2024

Política Quarta-feira, 21 de Dezembro de 2022, 11:47 - A | A

21 de Dezembro de 2022, 11h:47 - A | A

Política / ROMBO NAS CONTAS PÚBLICAS

Apenas três deputados de Mato Grosso votaram contra "PEC Fura Teto" de Lula

Daffiny Delgado/Repórter MT



Apenas três deputados federais de Mato Grosso votaram contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2022 - conhecida como PEC Fura Teto - que busca abrir espaço fiscal para viabilizar os pagamentos do Auxílio Brasil, Bolsa Família, o Auxílio Gás e a Farmácia Popular.

O texto-base do relator, deputado Elmar Nascimento (União-BA), foi aprovado por 331 parlamentares e 168 contra, no primeiro turno da votação, nesta terça-feira (20).

Entre os federais de Mato Grosso, se posicionaram contra a matéria apenas José Medeiros (PL), Nelson Barbudo (PL) e Dr Leonardo (Republicanos), todos da base governista do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em postagem no Instagram, Medeiros informou seus seguidores e eleitores como votou sobre a PEC. "Rombo nas contas públicas, NÃO", escreveu.

Já os que votaram a favor do PEC são: Carlos Bezerra (MDB), Emanuel Pinheiro Neto (MDB), Juarez Costa (MDB), Neri Geller (PP) e professora Rosa Neide (PT).

Também nas redes sociais, Rosa Neide comemorou a aprovação do texto. "Acabei de votar SIM, a favor da PEC do Bolsa Família. Queremos comida na mesa, dignidade e a retomada do crescimento", publicou.

Mesmo que no último domingo (18) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, tenha decidido que os recursos para bancar o Bolsa Família devem ficar fora do teto de gastos – regra fiscal que limita as despesas públicas –, a equipe do governo eleito permanece defendendo a aprovação da PEC no Congresso.

O texto propõe a ampliação do teto de gastos em R$ 145 bilhões e permite gastos extras de até R$ 23 bilhões, via receitas extraordinárias, somando impacto fiscal de R$ 168 bilhões e terá vigência de um ano.

A votação será concluída na quarta-feira (21) e, se aprovado na Câmara, o texto volta ao Senado Federal.

Comente esta notícia

cd0fb6c3112b42f4ac7db47ed2ff7af9_2.png
whatsapp-icon-4.png (65) 9 9280-9853