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Notícias Quarta-feira, 01 de Outubro de 2014, 00:00 - A | A

01 de Outubro de 2014, 00h:00 - A | A

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OUTUBRO ROSA :Sala da Mulher dá inicio à campanha “Se Toque” na ALMT



A luta contra o câncer de mama, listado como o mais comum entre as mulheres, ganha destaque a partir de hoje (01), em todo o mundo. Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o Outubro Rosa, através da campanha “Se Toque”, está no quarto ano e toma forma, com palestras, atos de mobilização, realização de exames preventivos e orientações. A mobilização teve início nos Estados Unidos da América (EUA) há mais de 30 anos e ganhou força no Brasil nos últimos sete anos.

 

Na Assembleia Legislativa são quatro anos de campanha graças à articulação da Sala da Mulher, coordenada pela esposa do primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Dilair Savi. Para a coordenadora, pequenos gestos comprovam a efetividade da campanha. Um laço, um material de orientação ou uma conversa com alguma das mulheres têm o poder de salvar vidas. “Através dessas ações, as mulheres que não estão em grupos de apoio ou que não sabiam da importância da mamografia começam a ser alcançadas”.

 

A Assembleia Legislativa, por meio da Sala da Mulher, abraçou esta causa. No ano de 2011 foi aprovada uma resolução de autoria do deputado Mauro Savi, que incumbiu a Sala da Mulher de desenvolver atividades referentes ao Outubro Rosa. No intuito de levar conhecimento e esclarecimentos sobre o câncer de mama, a Sala criou a campanha “Se Toque”.

 

A equipe do Se toque já esta movimentada para iniciar os trabalhos. Na próxima semana será realizado um ato de mobilização denominada “adesivaço”, onde serão distribuídos adesivos para veículos referente à campanha. Em outra ação, um veículo caracterizado levará um grupo de voluntários às ruas de Cuiabá e Várzea Grande, acompanhados de uma equipe médica, para levar orientações e informações sobre a doença que afeta mulheres e, inclusive homens.

 

Dilair explica que durante as visitas vão ser entregues cartilhas que incentivam as mulheres a se tocarem. “Os profissionais de saúde ensinam as mulheres a realizarem o autoexame. O simples gesto de se auto examinar pode salvar a vida”, alertou.

 

A coordenadora da Sala relata a satisfação de ver a grande repercussão nas redes sociais sobre a campanha. Segundo Dilair, a ocasião é de aproveitar para convocar mulheres ao exame da mamografia e para anunciar que outubro será um mês de atividades relacionadas ao tema. “A campanha que se espalhou muito rapidamente em Cuiabá e chega a outros municípios do Estado pode salvar a vida de muitas mulheres”, relata Dilair.

 

Na oportunidade o mastologista Luciano Florisbello, vai realizar uma palestra de prevenção, diagnóstico e tratamento contra doença, no dia 27 de outubro, às 15h, no Auditório “Deputado Milton Figueiredo”, nas dependências da Assembleia Legislativa. A palestra será aberta a toda comunidade.

 

Dilair Savi finalizou pedindo o envolvimento da sociedade nesse movimento internacional. “Ajudem a divulgar, pois o câncer de mama é uma doença grave, mas que pode ser curada. Quanto mais cedo ele for detectado, mais fácil será curá-lo”, chamou a atenção.

 

Quando tudo começou

Era outubro de 1983 quando uma corrida de cinco quilômetros pelas ruas de Dallas (EUA) atraiu 800 pessoas para arrecadar fundos e chamar atenção para o câncer de mama. A promessa de levar mais mulheres a conhecer e combater a doença foi de Nancy Brinker, que havia visto, três anos antes, a irmã Susan morrer aos 36 anos. Desde então, a Fundação Susan G. Komen For the Cure tem inspirado a mobilização em diversos países. Acessórios e laços cor de rosa viraram símbolo da campanha pelo mundo.


Saiba mais sobre a doença

É o câncer que mais mata no Brasil e o segundo tipo mais frequente no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas 4% das mulheres sabem que existem diferentes tipos de câncer de mama e que existem tratamentos específicos para cada um deles.

 

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.


Quando a doença é detectada no estágio inicial, a chance de cura é de 90% e, quando diagnosticado nos estágios mais avançados, a probabilidade de cura é em torno de 30%.

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