Nova Mutum

day_122.png
19 de Setembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

19 de Setembro de 2024

Notícias Quarta-feira, 16 de Outubro de 2013, 00:00 - A | A

16 de Outubro de 2013, 00h:00 - A | A

Notícias / O mercado de biodiesel está praticamente parado

Nova Mutum: Empresa de biodiesel enfrenta queda de preços no mercado



O mercado de biodiesel está praticamente parado. A avaliação é de Kayo Wilhelm, gerente geral da Taua Biodiesel, de Nova Mutum (MT). A indústria foi visitada no segundo dia de expedições do Circuito Tecnológico Aprosoja, que percorre locais de produção no norte e oeste do estado nesta semana. Em atividade há seis anos, a estrutura tem capacidade de beneficiar 1,5 mil toneladas de soja por dia.

O plantio da nova safra começou na última segunda-feira (14/10). Só em Nova Mutum, devem ser semeados 6,5 mil hectares da oleaginosa com ciclo precoce e outros 3,5 mil com a de ciclo normal.

Segundo Wilhelm, a produção do biocombustível está parada há cinco anos. “A conta do biodiesel simplesmente não fecha. O preço não está bom. Eu não sei como ainda tem empresa de biodiesel funcionando”. Com a produção de biodiesel parada na usina, as opções têm sido o processamento do óleo e farelo da oleaginosa, vendidos no mercado interno. O mix de produção está em 20% para o primeiro e 80% para o segundo.

Os preços, segundo Kayo Wilhelm em torno de R$ 970 por tonelada de farelo e de R$ 2,12 o quilo de óleo, estão remuneradores. “O mercado está interessante para o óleo. O preço internacional está bom. No farelo, também está positivo, tem mercado para tudo. Tenho virado a fábrica conforme pedidos”, disse ele.

Para os próximos meses, avaliou, a expectativa é favorável para o mercado de óleo e farelo. Mesmo considerando a possibilidade dos preços da soja em grão diminuir, uma situação que considera normal. “O preço do óleo e do farelo oscila, mas é um pouco diferente. Se a soja sobe, sobe também, mas às vezes demora um pouco mais, às vezes sobe antes.”

No mercado interno, a expectativa é de que as cotações do grão fiquem entre R$ 45 e R$ 48 por saca de 60 quilos, em um ano em que a safra brasileira deve superar a dos Estados Unidos. O desafio, segundo o gerente da Taua Biodiesel, está nos custos, já que a formação do preço se dá em nível internacional. “É suado. O segredo é comprar muito bem. Tem que ter muito cuidado, muita competência nessa parte”.

Comente esta notícia

cd0fb6c3112b42f4ac7db47ed2ff7af9_2.png
whatsapp-icon-4.png (65) 9 9280-9853