Da Assessoria
O Presidente da Câmara Municipal de Nova Mutum, Lucas Badan (União Brasil), junto aos vereadores Altar Albuquerque (PP), Jaiane Santos (PP) e Anderson Mantovan (União Brasil), recebeu na manhã desta sexta-feira (4), o Padre Saulo para uma reunião que discutiu o posicionamento do Legislativo local contra a ampliação do aborto no Brasil. O encontro ocorreu no gabinete da presidência e abordou os projetos PDL 03/2025 e PL 1904/2024, em tramitação no Congresso Nacional.
O PDL 03/2025, de autoria da deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ), questiona a Resolução 258 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), que autoriza a interrupção da gestação em casos de gravidez de meninas menores de 14 anos vítimas de violência sexual, risco de vida à gestante ou diagnóstico de anencefalia. Já o PL 1904/2024 busca restringir ainda mais as permissões legais para o procedimento.
Padre Saulo, representante de movimentos na região, solicitou o apoio dos parlamentares municipais para que enviem deputados e senadores, pedidos que a aprovarem os projetos.
“Precisamos evitar que o direito de matar se estenda por todos os nove meses de gestação e, posteriormente, se amplie ainda mais”, declarou o religioso durante o encontro.
O presidente Lucas Badan destacou a importância do debate:
“Nossa sociedade defende a vida desde a concepção, e é nosso dever legislativo garantir que essa visão seja respeitada”.,Disse.
Vereadores presentes reforçaram a intenção de levar a discussão para outras câmaras municipais de Mato Grosso.
Dra. Vilma, também presente na reunião por vídeo conferencia, explicou os impactos da Resolução 258 e defendeu a adesão de mais municípios à causa.
“Precisamos unir forças para proteger os direitos dos nascituros e garantir que o Congresso revise essa resolução”, afirmou.
O movimento tem ganhado força em várias regiões do país, com pressão sobre legislativos estaduais e municipais. Em Nova Mutum, a expectativa é que uma Solidariedade de apoio seja votada formalizando o posicionamento da Câmara. Enquanto os projetos avançam no Congresso, a articulação entre líderes religiosos, políticos e entidades civis deve se intensificar.