Kátia Kruger, TV Centro América
O Brasil tem a segunda maior frota área agrícola do mundo, com mais de 2.000 aeronaves – fica atrás apenas dos Estados Unidos, que possui cerca de 3.000 aviões agrícolas. Entre os estados, Mato Grosso lidera com mais de 600 aviões agrícolas, o equivalente a 24,67% da frota do país.
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São aeronaves com tecnologia de ponta que são utilizados para aplicação de defensivos, semeadura, povoamento de rios e lagos, trato de florestas e combate a incêndios.
Cada vez que um avião agrícola sobe, o piloto que está no cockpit, executa algo que foi planejado, visando a segurança e a eficácia do voo. Segundo o coordenador de operações, Luan Henrique da Cunha Lima, a aviação agrícola tem papel importante e fundamental para as lavouras.
“A gente tem encontrado muitos profissionais capacitados em aviação agrícola, já dentro do estado do Mato Grosso”, disse.
Segundo o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Thiago Magalhães Silva, a aviação agrícola brasileira atua praticamente em todas as culturas.
“Nós temos a soja, o milho, algodão e a cana-de-açúcar, que são as principais culturas. A aviação vem crescendo, conforme essas culturas vão se expandindo pelo país, por causa da rapidez com que ela atende e por causa da tecnologia que ela tem embarcada”, explicou.
Conforme o piloto agrícola Délcio Boin Junior, para se tornar um piloto agrícola é necessário passar por etapas, como cursos para piloto privado e comercial. Segundo ele, são cerca de 400 horas de aulas para conseguir ingressar na profissão.
“Tudo é feito por partes, se você for passando nas provas e tiver o dinheiro para investir, você pode formar de um ano e meio a dois anos ou três anos e meio a quatro anos”, contou.
A aviação agrícola é regulamentada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e também existe regulamentações pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).