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GERAL Segunda-feira, 30 de Dezembro de 2024, 23:38 - A | A

30 de Dezembro de 2024, 23h:38 - A | A

GERAL / LEVANTAMENTO

Mais de 70 acidentes e incidentes aéreos são registrados e deixam 19 mortos neste ano em MT

Levantamento leva em consideração os acidentes que ocorreram desde falhas operacionais até colisão com aves.

Amábile Monteiro, G1 MT



Mato Grosso registrou 79 acidentes e incidentes aéreos neste ano, segundo o Painel de Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer). Entre os registros, 41 foram classificados como incidentes, 28 como acidentes e 10 como incidentes graves. Desde janeiro, 19 pessoas morreram, entre pilotos e tripulantes (relembre algumas tragédias abaixo).

Conforme o levantamento, 13 pessoas morreram após os acidentes aeronáuticos e seis morreram na hora.

O levantamento revelou que Cuiabá, Várzea Grande e Sinop foram os municípios com maior número de acidentes aéreos registrados no estado neste ano, com 22, 13 e 5 ocorrências, respectivamente. Entre os tipos de aeronaves envolvidas, destacaram-se as regulares, com 25 acidentes, seguidas das agrícolas, com 21, e das privadas, com 18 casos.

 

Conforme o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o levantamento leva em consideração os acidentes que ocorreram desde falhas operacionais até colisão com aves.

Segundo o Sipaer, as principais causas de acidentes aéreos no estado são:

Falha ou mau funcionamento de sistema componente: 24,05%
Falha ou mau funcionamento do motor: 16,45%
Colisão com ave: 16,45%
Operação a baixa altitude: 15,18%
Perda de controle em voo: 13,92%
Excursão em pista: 8,8%
Perda de controle no solo: 6,3%
Outros: 5%
Contato anormal com a pista: 3,79%
Colisão com obstáculo durante a decolagem e pouso: 2,5%
Colisão com fauna: 2,5%
Indeterminado: 1,2%
Pouso aquém/além da pista: 1,2%
Relacionado com security: 1,2%

De acordo com o balanço, todos os incidentes aéreos registrados neste ano foram causados por colisões com aves.

Conforme o painel, os acidentes aeronáuticos analisados na pesquisa foram categorizados de acordo com as fases do voo em que ocorreram, revelando que a etapa de pouso concentrou a maioria dos registros (confira abaixo em quais fases os acidentes mais ocorreram).

Dados mostram as fases de voo mais críticas, com o pouso concentrando o maior número de ocorrências, seguido pela decolagem e o cruzeiro.

Pouso: 31,58 %
Decolagem: 15,79 %
Cruzeiro: 11,84 %
Manobra : 11,84 %
Aproximação final: 9,21 %
Subida: 6,58 %
Indeterminada: 5,26 %
Táxi: 3,95 %
Descida: 1,32 %
Voo a baixa altura: 1,32 %
Cheque de motor ou rotor : 1,32 %
Decolagem
Fase de Voo 15,79 %

Relembre alguns acidentes aéreos

Em agosto deste ano, um avião bimotor King Air caiu na zona rural de Apiacás, a 1.005 km de Cuiabá e deixou cinco pessoas mortas. As vítimas foram o empresário Arni Alberto Spiering, 70 anos, os netos dele, João Marcos Trojan Spiering e Arni Alberto Spiering Benez, o gerente comercial Ademar de Oliveira de Júnior e o piloto Helder de Souza, de 44 anos.

Arni estava hospedado com os netos e o funcioinário na Pousada Amazônia Fishing Lodge, que fica na divisa de Mato Grosso com o Pará, onde praticavam pesca esportiva. O grupo saiu do local para voltar para casa, quando ocorreu o acidente.

Há dois meses, um avião de pequeno porte caiu no assentamento 21 de abril, próximo ao bairro Pedra 90, em Cuiabá. Segundo o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) de Mato Grosso, na aeronave estavam o piloto e três passageiros. Todos sobreviveram.

O Corpo de Bombeiros prestou socorro às vítimas. Ao chegar ao local, a equipe identificou que todos da aeronave estavam conscientes, com sinais vitais estáveis e sem ferimentos graves.

 

Já há duas semanas, um piloto foi encontrado morto dentro de um avião agrícola que caiu em uma fazenda de Nova Monte Verde, a 920 km de Cuiabá. Cláudio de Souza Braga, de 40 anos, estava no primeiro dia de trabalho, conforme o relato de amigos e da dona da empresa que estava no local à Polícia Militar. Após a queda, a aeronave pegou fogo e ficou destruída no local.

Aos militares, testemunhas contaram que Cláudio estava na cidade em período de treinamento. No dia da queda, ele fazia seu primeiro voo com a empresa. A polícia informou que as documentações da vítima e o contrato de trabalho foram queimados no acidente.

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