G1/MT
A Justiça de Mato Grosso mandou soltar João Vitor da Silva de Oliveira e João Alexandre Bertolino Inocêncio, suspeitos de envolvimento no desaparecimento da adolescente Marina Sofia Menezes Ventura, de 13 anos, em Diamantino, a 299 km de Cuiabá. Na decisão assinada nessa terça-feira (4), a juíza Janaína Cristina de Almeida cita que não há provas suficientes para um oferecimento da denúncia e pede que sejam realizadas novas investigações.
O caso foi oficialmente encerrado nessa segunda-feira (3). A Polícia Civil trata o caso como homicídio, no entanto, o caso foi encerrado sem que o corpo fosse localizado
O delegado responsável pelo caso, Marcos Bruzzi, informou que o prazo da investigação acabou e, por isso, foi preciso finalizar o inquérito para enviá-lo ao Ministério Público, que pode escolher pedir novas investigações, denunciar os envolvidos à Justiça ou arquivar o caso.
Além disso, a polícia havia pedido a prisão de um terceiro suspeito, identificado como Pedro Miguel Rodrigues de Souza e que, desde então estava foragido. O pedido também foi revogado pela Justiça.
A investigação
O delegado disse que João Alexandre contou que um dia antes do desaparecimento de Marina foi abordado por João Vitor e por um outro suspeito, que ofereceram R$ 25 mil para participar do desaparecimento da adolescente.
Já João Vitor e a irmã da vítima, de 17 anos, foram localizados em Lucas do Rio Verde, no norte do estado.
De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos teriam planejado o desaparecimento por causa do valor que a Marina receberia de uma indenização em virtude da morte do pai dela. Com a morte da adolescente, esse valor seria repartido para os demais familiares.
Relembre o caso
Em outubro do ano passado, a Polícia Civil de Mato Grosso iniciou as buscas por uma adolescente de 13 anos que estava desaparecida, em Diamantino, a 209 km de Cuiabá.
Segundo a polícia, a mãe da adolescente disse que todos estavam em casa, quando foi até uma conveniência próxima. A jovem ficou com a irmã mais nova e o telefone da avó estava com elas.
À polícia, a mãe disse que ligou para que a mais nova fosse até ela buscar um frango e quando voltou, minutos depois, a adolescente não estava mais em casa.
As investigações começaram por câmeras de segurança no bairro. Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcos Bruzzi, a polícia recebeu uma denúncia dizendo que a adolescente tinha sido vista em um carro sendo levada para uma região de mata, mas nada foi encontrado.