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GERAL Quinta-feira, 26 de Outubro de 2023, 14:10 - A | A

26 de Outubro de 2023, 14h:10 - A | A

GERAL / NECESSIDADE

Calor eleva demanda nas empresas especializadas em consertos de ar-condicionado

Empresários contam que a busca por reparos e manutenção dos aparelhos de refrigeração subiu, pelo menos, 50% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Gazeta Digital



As altas temperaturas registradas entre setembro e outubro de 2023 fazem do ar-condicionado um aparelho quase indispensável para suportar o calor intenso de Mato Grosso. O problema é que a pesada e constante demanda pelo eletrodoméstico nesses dias podem causar sobrecarga e problemas no seu sistema de refrigeração e quem ganha são as oficinas e empresas especializadas em conserto desse tipo de aparelho. Empresários contam que a busca por reparos e manutenção subiu, pelo menos, 50% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Com o tempo quente e seco dos últimos dias, cerca de 40 aparelhos são consertados semanalmente na Polo Ar Condicionado. Segundo o gerente da companhia, Juares Fernando Galio, os defeitos costumam afetar os capacitores e o gás dos ares-condicionados, que, na maioria dos casos, já tem muitos anos de uso. “Além de estarem mais suscetíveis a eventuais problemas, os aparelhos mais velhos, especialmente os de janela, também consomem mais energia”, comenta.

Nas oficinas, a movimentação também é intensa. De acordo com a proprietária da Josiar, Josiane Nieuwenhoff, explica que a carga de gás e o travamento de rolamento são as principais causas do mau funcionamento do ar-condicionado nos carros. A especialista explica que os motoristas devem estar atentos aos sinais apresentados pelo veículo para não passarem calor no trânsito. “Geralmente, o carro apresenta dificuldade para dar partida e, até mesmo, produz ruídos e chiados ao acioná-lo”.

Para evitar maiores problemas, a manutenção preventiva é o procedimento recomendado tanto para casas como automóveis. Neste caso, se antecipar e não esperar um determinado defeito surgir pode evitar gastos que podem ser 4 vezes mais barato do que o conserto. A revisão deve ser feita anualmente, recomendam especialistas. “Dependendo da localização, nível de consumo, limpeza e poeira, o ideal é a cada seis meses”, frisa Fernando.

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