Ana Júlia Pereira/Gazeta Digital
No início de março, o jovem Antonny Gabriel de Souza Gomes de Moraes, de apenas 12, morreu após sofrer um aneurisma cerebral durante um treino de futebol, em Cuiabá. O adolescente começou a sentir dores de cabeça enquanto participava da atividade em sua escolinha de futebol, e precisou ser levado para atendimento médico, onde não resistiu e morreu.
O Doutor em Ciência do Esporte, Prof. Henrique de Oliveira Castro, contou os preparos que uma criança precisa ter para praticar qualquer esporte e os sinais que os pais precisam perceber ao notar algo de errado.
“Antes de iniciar uma prática sistematizada de treinamento, é importante que as crianças façam uma consulta com um médico e entregue um atestado de liberação para a prática de exercício. Liberado pelo médico, no clube, testes específicos da modalidade também devem ser realizados”, explica.
Ele explica que alguns sinais devem ser observados durante a prática de exercícios praticados pelos menores. “Os principais sinais são fadiga, desidratação, letargia, respiração ofegante e batimentos cardíacos muito acelerados”, conta
Ele afirma que as altas temperaturas de Cuiabá e roupas inadequadas são os principais fatores que podem levar uma criança a se sentir mal.
“A falta de hidratação e alimentação adequadas são os principais fatores, principalmente em clima muito quente como o de Cuiabá. Ainda tem a vestimenta inadequada, que também facilita o aquecimento corporal e aumenta as chances de passar mal. O despreparo, do ponto de vista físico, também deve ser considerado”, afirma.
O doutor em Ciência do Esporte afirma ainda que todos estão sujeitos a se sentir mal durante a prática de exercícios físicos, mas algumas ações são necessárias.
“Qualquer pessoa está sujeita a passar mal praticando exercício, mas é fundamental que se respeite o próprio limite, tenha uma boa alimentação e hidratação, além de usar roupas adequadas”.
O professor explica que a presença de uma ambulância se faz necessária para que uma criança seja levada o mais rápido possível a um hospital, caso que não aconteceu com Antonny, que chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com ajuda dos pais.
“É importante que em partidas oficiais e campeonatos, tenha uma ambulância à disposição. Mas caso não tenha, deve-se prestar um atendimento de primeiros socorros e em seguida dirigir para um hospital”, finaliza.
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