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Cidades Terça-feira, 27 de Outubro de 2020, 14:04 - A | A

27 de Outubro de 2020, 14h:04 - A | A

Cidades / Após Alta

Morre no Rio de Janeiro piloto do helicóptero que caiu no Pantanal

Aeronave da Força Nacional de Segurança caiu no dia 8 de outubro próximo a Porto Jofre

Mídia News
Poconé/MT



O agente da Polícia Civil do Distrito Federal Renato de Oliveira Souza, que pilotava o helicóptero que caiu no Pantanal de Mato Grosso no início do mês, morreu na madrugada desta terça-feira (27) no Rio de Janeiro.

Conforme apurou a reportagem, Souza passou mal a noite de segunda-feira (26), apresentando falta de ar. Ele foi socorrido e levado para uma Unidade de Pronto-Atendimento na Capital fluminense, mas acabou falecendo.

Souza morreu menos de uma semana após receber alta médica. Suspeita-se que ele tenha sofrido um tromboembolismo pulmonar.

O policial de Brasília chegou a ficar internado no hospital de Cuiabá antes de retornar ao Rio, onde mora a família. Por meio de mensagens nas redes sociais, familiares lamentaram a morte do policial.

O irmão dele narrou, em áudio enviado aos amigos, que percorreu diversos hospitais do Rio com a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), antes de conseguir atendimento médico para Souza. “Renato agora está voando mais alto, que voe para sempre”, disse uma sobrinha.

No último dia 21, após quase duas semanas internado em Cuiabá, Souza foi transferido para o Rio de Janeiro na UTI Aérea do Governo de Mato Grosso.

O helicóptero da Força Nacional caiu no Pantanal, próximo ao Porto Jofre com três integrantes. Além de Souza, estavam no helicóptero o copiloto Luiz Fernando Berberick, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e o 2° sargento PM Emerson Miranda Martins, da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Todos foram resgatados por um helicóptero da Marinha do Brasil com vida e foram encaminhados até Cuiabá para atendimento médico pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Aérea do Ciopaer.

A aeronave e a tripulação auxiliavam os trabalhos da Operação Pantanal II, que combate as queimadas naquela região, sob orientação do Comitê Integrado Multiagências de Mato Grosso (Ciman-MT). O envio de aproximadamente 40 integrantes da Força Nacional ocorreu em setembro, após liberação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em atendimento ao pedido do Governo de Mato Grosso.

As causas do acidente são apuradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira.

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